Tenho uma ideia que não me abandona. Mas desconheço-a. Elude-me sempre a sua vã curiosidade por tudo. É uma ideia de estimação que não me é verdadeiramente estranha porque é minha; em tudo o resto, não a encontro quando a procuro e encontro-a quando procuro outras. Persegue-me inconsequentemente; mas se a busco, ... se a busco não a sei, foge-me por entre os dedos como uma pulga que salta para trás da minha orelha se coço a perna. Não é a primeira, nem nunca a última. É uma nódoa que, ainda que consumida, continua a manchar um pano gasto e esquecido no fundo do quarto.